Localizada na Beira Alta, na zona raiana, pertence ao concelho do Sabugal. Situada a 773 metros de altitude, a sudoeste da Serra de S. Cornélio, assenta sobre terrenos graníticos e integra-se na zona do concelho onde se verificam simultaneamente as altitudes mais baixas (400 a 800 metros) e as encostas mais declivosas. Dista 12 Km do Sabugal e 14 KM de Belmonte. A ligação a Sortelha faz-se pela estrada que liga Castelo Branco à Guarda.
Quadro Histórico
Sortelha é essencialmente uma aldeia medieval: as pesquisas arqueológicas realizadas durante os trabalhos no âmbito do Programa das Aldeias Históricas vieram pôr a descoberto inúmeras sepulturas antropomórficas localizadas, sobretudo, em volta da igreja Matriz.
A construção das muralhas da povoação é, por tradição historiográfica, atribuída de D. Sancho I. Estas erguem-se em forma circular, fazendo corpo com enormes penedos.
No termo do antigo concelho de Sortelha conhecem-se vestígios da presença romana, como demonstra a Viam Veterum, desde a Porta Poente até ao chafariz da Azenha.
No Brasão de Armas da antiga vila desenha-se um castelo e um anel. Deste último símbolo afigura-se ter nascido a toponímia de Sortelha. Sortija, Sortilia ou Sorteia são designações castelhanas para um jogo antigo de cavaleiros que consistia em enfiar a ponta de uma lança num anel de pedrarias que teria um elevado valor simbólico.
Fonte: http://www.turismoserradaestrela.pt/index.php/pt/rotas-turisticas/turismo-cultural/rota-das-aldeias-historicas?start=6
Em 1170 Afonso Henriques conquistou Castelo Rodrigo aos mouros mas ela será novamente perdida, tornando a ser reconquistada por D. Sancho I, em 1209, data em que este lhe concede o seu primeiro Foral.
Castelo Rodrigo, povoação fortificada desde a mais remota antiguidade, foi integrada definitivamente no território português a 12 de Setembro de 1297, pelo tratado de Alcanizes; D. Dinis , que confirma o seu Foral em Trancoso, em 1296, mandou repovoar e reconstruir o Castelo. Sendo palco de constantes guerras, D. Fernando mandou novamente reparar as suas muralhas.
Foi por esta época que Castelo Rodrigo pediu a D. Fernando Carta de Feira, o que lhe foi concedido por Carta Régia de 23 de Maio de 1373, devendo a Feira ser feita a 18 de cada mês "se nesse dia não se fizer outra feira franqueada em algum lugar acerca dessa vila". Porém, passado pouco mais de um ano, em 1374, o Rei altera a data da Feira para o dia 1 de cada mês; mais tarde, em 1386, D. João I muda a data da Feira, o que causou graves prejuízos aos moradores; anos depois, estes escreveram ao Rei pedindo a alteração da data para o dia 25, o que lhes foi concedido "... com tanto que façam em dias taes que não façam em nenhum prejuízo às outras feiras que se fazem nas outras vilas e comarcas d'arredor".
Durante a crise de 1383-85 Castelo Rodrigo tomou o partido de D. Beatriz e de D. João de Castela pelo que D. João I, o Mestre de Aviz, castigou a vila, mandando que o seu brasão ficasse com o escudo das armas reais invertido e tendo-a colocado na dependência administrativa de Pinhel.De novo a Vila se despovoou e caiu em ruínas.
D. Manuel mandou, novamente, que fosse repovoada, bem como restaurado o Castelo, tendo-lhe dado Foral Novo em 25 de Junho de 1508.Os dois primeiros reis da Dinastia dos Filipes instituíram o condado e o marquesado de Castelo Rodrigo na pessoa de Cristóvão de Moura, filho de um alcaide da povoação e defensor da causa filipina, que fez erigir, em 1590, um magnífico palácio residencial no interior da antiga alcáçova. A 10 de Dezembro de 1640 a população de Castelo Rodrigo, revoltada contra o fidalgo, pôs fogo ao palácio do traidor.
De novo Castelo Rodrigo se vê envolvida nas lutas contra Castela tendo, em 1664, sofrido o Cerco do Duque de Ossuna. A sua guarnição, apenas com 150 homens, resistiu heroicamente até à chegada de reforços portugueses, altura em que se trava batalha nos campos junto ao Mosteiro de Santa Maria de Aguiar. Conta-se que o Duque se Ossuna e D. João d'Austria terão escapado com vida, disfarçados de frades.
Castelo Rodrigo foi ponto de passagem dos peregrinos que se dirigiam a Santiago de Compostela, aqui acolhidos e cuidados por uma confraria de frades hospitaleiros, estabelecida em Portugal desde 1192.
Após as Guerras da Restauração Castelo Rodrigo foi perdendo a sua importância e, a 25 de Junho de 1836, por Carta Régia de D. Maria II, a sede de concelho passou para a povoação de Figueira de Castelo Rodrigo.
Programa de Intervenção
Pretende-se a valorização da povoação como elo da cadeia de fortalezas fronteiriças, nomeadamente do eixo Almeida/Castelo Mendo/Castelo Rodrigo, e como pólo de atracção turística que beneficia da navegabilidade do rio Douro até Barca D'Alva e da proximidade de Espanha. Para tal importa reactivar artes e ofícios tradicionais, como factor de dinamização económico-social, tendo como suporte o fluxo turístico.
Castelo Rodrigo, povoação fortificada desde a mais remota antiguidade, foi integrada definitivamente no território português a 12 de Setembro de 1297, pelo tratado de Alcanizes; D. Dinis , que confirma o seu Foral em Trancoso, em 1296, mandou repovoar e reconstruir o Castelo. Sendo palco de constantes guerras, D. Fernando mandou novamente reparar as suas muralhas.
Foi por esta época que Castelo Rodrigo pediu a D. Fernando Carta de Feira, o que lhe foi concedido por Carta Régia de 23 de Maio de 1373, devendo a Feira ser feita a 18 de cada mês "se nesse dia não se fizer outra feira franqueada em algum lugar acerca dessa vila". Porém, passado pouco mais de um ano, em 1374, o Rei altera a data da Feira para o dia 1 de cada mês; mais tarde, em 1386, D. João I muda a data da Feira, o que causou graves prejuízos aos moradores; anos depois, estes escreveram ao Rei pedindo a alteração da data para o dia 25, o que lhes foi concedido "... com tanto que façam em dias taes que não façam em nenhum prejuízo às outras feiras que se fazem nas outras vilas e comarcas d'arredor".
Durante a crise de 1383-85 Castelo Rodrigo tomou o partido de D. Beatriz e de D. João de Castela pelo que D. João I, o Mestre de Aviz, castigou a vila, mandando que o seu brasão ficasse com o escudo das armas reais invertido e tendo-a colocado na dependência administrativa de Pinhel.De novo a Vila se despovoou e caiu em ruínas.
D. Manuel mandou, novamente, que fosse repovoada, bem como restaurado o Castelo, tendo-lhe dado Foral Novo em 25 de Junho de 1508.Os dois primeiros reis da Dinastia dos Filipes instituíram o condado e o marquesado de Castelo Rodrigo na pessoa de Cristóvão de Moura, filho de um alcaide da povoação e defensor da causa filipina, que fez erigir, em 1590, um magnífico palácio residencial no interior da antiga alcáçova. A 10 de Dezembro de 1640 a população de Castelo Rodrigo, revoltada contra o fidalgo, pôs fogo ao palácio do traidor.
De novo Castelo Rodrigo se vê envolvida nas lutas contra Castela tendo, em 1664, sofrido o Cerco do Duque de Ossuna. A sua guarnição, apenas com 150 homens, resistiu heroicamente até à chegada de reforços portugueses, altura em que se trava batalha nos campos junto ao Mosteiro de Santa Maria de Aguiar. Conta-se que o Duque se Ossuna e D. João d'Austria terão escapado com vida, disfarçados de frades.
Castelo Rodrigo foi ponto de passagem dos peregrinos que se dirigiam a Santiago de Compostela, aqui acolhidos e cuidados por uma confraria de frades hospitaleiros, estabelecida em Portugal desde 1192.
Após as Guerras da Restauração Castelo Rodrigo foi perdendo a sua importância e, a 25 de Junho de 1836, por Carta Régia de D. Maria II, a sede de concelho passou para a povoação de Figueira de Castelo Rodrigo.
Programa de Intervenção
Pretende-se a valorização da povoação como elo da cadeia de fortalezas fronteiriças, nomeadamente do eixo Almeida/Castelo Mendo/Castelo Rodrigo, e como pólo de atracção turística que beneficia da navegabilidade do rio Douro até Barca D'Alva e da proximidade de Espanha. Para tal importa reactivar artes e ofícios tradicionais, como factor de dinamização económico-social, tendo como suporte o fluxo turístico.