terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Vieira do Minho

O Concelho de Vieira do Minho possui grandes potencialidades que têm sido alvo de aproveitamento turístico.
O recurso mais emblemático deste concelho é a sua paisagem. As paisagens que aqui existem, desenhadas com as mais belas cores que os mestres têm nas suas paletas avassalam pela sua magnitude e pelo seu brilho.

São aliás estas paisagens deslumbrantes o enquadramento para momentos de lazer diversificados, nomeadamente a prática de BTT, pedestrianismo, orientação, paintball, tiro com arco, escala… Há ainda os lagos azuis que contrastam com o verde e o cinzento granítico da serra, estes lagos onde deambula o barco de recreio e se desliza no cabo ski…
O património, na sua beleza rude e austera, acolhe hoje unidades de turismo em espaço rural, onde o conforto proporcionado permite ao visitante o deleitoso convívio entre a modernidade e a tradição.
A cultura das nossas gentes passa também pela excelência gastronómica. São inúmeros os pratos que são confeccionados recorrendo à tradicional vitela barrosã, ao cabrito, aos produtos hortícolas… Não esqueçamos o delicioso queijo e o inconfundível mel!
Não deixe ainda de ajudar a sua memória e quando partir leve consigo um dos inúmeros produtos artesanais.
Tocar, sentir também é recordar.

http://www.cm-vminho.pt/7900

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Minho


O Minho é uma província tradicional (ou região natural) portuguesa, formalmente instituída por uma reforma administrativa havida em 1936. No entanto, as províncias nunca tiveram qualquer atribuição prática, e desapareceram do vocabulário administrativo (ainda que não do vocabulário quotidiano dos portugueses) com a entrada em vigor da Constituição de 1976. É desta região que vieram a maior parte dos portugueses que colonizaram o Brasil a partir do século XVIII.
Limitava a Norte e a Nordeste com a Galiza, em Espanha (províncias de Pontevedra e Ourense, respectivamente), a Este com Trás-os-Montes e Alto Douro, a Sulcom o Douro Litoral e a Oeste com o Oceano Atlântico.
Era então constituída por 23 concelhos, integrando a totalidade dos distritos de Braga e Viana do Castelo. Tinha a sua sede na cidade de Braga.
Distrito de Braga: Amares, Barcelos, Braga, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Esposende, Fafe, Guimarães, Póvoa de Lanhoso, Terras do Bouro,Vieira do Minho, Vila Nova de Famalicão, Vila Verde.
Distrito de Viana do Castelo: Arcos de Valdevez, Caminha, Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Ponte da Barca, Ponte do Lima, Valença, Viana do Castelo, Vila Nova de Cerveira.
Se ainda hoje a província em causa existisse, contaria provavelmente com 24 municípios, posto que foi entretanto criado um novo concelho, na área do distrito de Braga: Vizela (em 1997, por secessão de Guimarães).
Para alguns geógrafos, esta província, em conjunto com o Douro Litoral, formava uma unidade geográfica maior: o Entre Douro e Minho.
Por outro lado, podia dividir-se em duas regiões: o Alto Minho, correspondente ao distrito de Viana do Castelo, e o Baixo Minho, correspondente ao distrito de Braga.
Actualmente, o seu território encontra-se na região estatística do Norte, repartindo-se pela totalidade das sub-regiões do Minho-Lima e do Cávado, e parcialmente pelas sub-regiões do Ave (concelhos de Fafe, Guimarães, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Vila Nova de Famalicão e Vizela) e Tâmega (dois concelhos das Terras de Basto , a saber Cabeceiras e Celorico de Basto).

http://pt.wikipedia.org/wiki/Minho_(prov%C3%ADncia)

Bragança

Aspetos geográficos



Cidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, capital de distrito e sede de concelho. Localiza-se na Região Norte (NUT II), noAlto Trás os Montes (NUT III). Elevada à categoria de cidade em 1464, Bragança constitui um importante centrocomercial e de serviços.
O concelho de Bragança abrange uma área de 1173,6 km2 e está dividido em 49 freguesias: Alfaião, Aveleda, Babe,Baçal, Bragança - Santa Maria, Bragança - Sé, Calvelhe, Carragosa, Carrazedo, Castrelos, Castro de Avelãs, Coelhoso,Deilão, Donai, Espinhosela, Failde, França, Gimonde, Gondesende, Gostei, Grijó de Parada, Izeda, Macedo do Mato,Meixedo, Milhão, Mós, Nogueira, Outeiro, Parada, Paradinha Nova, Parâmio, Pinela, Pombares, Quintanilha, Quintela deLampaças, Rabal, Rebordainhos, Rebordãos, Rio de Onor, Rio Frio, São Pedro de Serracenos, Salsas, Samil, Santa Combade Rossas, São Julião de Palácios, Sendas, Serapicos, Sortes e Zoio.
Em 2005, o concelho apresentava 34 696 habitantes.
O natural ou habitante de Bragança denomina-se bragançano, braganção, bragancês, bragantino ou brigantino.
O distrito de Bragança situa-se na parte oriental da província tradicional de Trás-os-Montes e Alto Douro. Faz fronteiracom a Espanha a norte e a leste, e está limitado pelos distritos de Vila Real a oeste e Viseu e Guarda a sul. Abrangeuma área de 6543 km2 e é composto por 12 concelhos: Alfândega da Fé, Bragança, Carrazeda de Ansiães, Freixo deEspada à Cinta, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Torre de Moncorvo, Vimioso, Vila Flor eVinhais.
O relevo do distrito de Bragança é marcado por vastas superfícies planálticas, interrompidas por maciços montanhosos(serras de Montesinho, da Nogueira, de Bornes e da Coroa) e recortadas pelos vales encaixados do rio Douro e dos seusafluentes. O Douro, que delimita o distrito a leste e a sul, e os seus afluentes Sabor e Tua são os principais rios quedrenam o distrito.

História e Monumentos


A tradição atribui a fundação da cidade de Bragança a um lendário rei Brigos, em 1906 a. C., daí lhe advindo o primitivonome de Brigância. Mais tarde, foi dominada e reedificada pelos Romanos, no tempo do imperador Augusto César, quelhe terá dado o nome de Juliobriga.
Destruída na altura da guerra com os Mouros, foi mandada reconstruir em 1130 por D. Fernando Mendes, cunhado de D.Afonso Henriques, no lugar de Benquerença, tendo adotado este nome. Esta nova povoação travou novas lutas com osÁrabes, que a destruíram. D. Sancho I repovoou-a e concedeu-lhe o primeiro foral, em 1187. Em 1199, em lutas com orei de Castela, o monarca português restituiu-lhe o nome de Bragança. O foral viria a ser confirmado e reformulado, a 20de fevereiro de 1464, pelo rei D. Afonso V.
Cidade fronteiriça, D. Dinis mandou fortificá-la, cercando-a de uma muralha e erigindo um poderoso castelo, que, em1390, D. João I mandou ampliar. Esse castelo que domina a cidade tem forma quadrangular, com cada face colocada nadireção de cada um dos pontos cardeais.
Destacam-se ainda os seguintes monumentos em Bragança: o monumento nacional Domus Municipalis, dos séculos XII eXIII, considerado um monumento único da arquitetura civil daquela época e que inicialmente terá sido construído para acasa da água, tornando-se mais tarde o espaço de reuniões dos «homens bons do concelho»; o pelourinho medieval,constituído por uma coluna encaixada numa figura zoomórfica - a porca da vila - e que termina num exótico capitel; aSé (antiga igreja dos Jesuítas), do século XVI; as igrejas, de Santa Clara, de S. Bento e dos padres Jesuítas, tambémdo século XVI; as igrejas de S. Vicente (século XVII), onde se realizou o casamento clandestino de D. Pedro I com Inêsde Castro, e de S. Francisco (século XIII), que, segundo a tradição, teria sido edificada primitivamente pelo próprio S.Francisco de Assis e, mais tarde, se alargou e se tornou num convento dos frades franciscanos; e o Mosteiro de Castrode Avelãs (século XIII), uma mistura do Românico e do Árabe, outrora um poderoso reduto monástico do NordesteTransmontano, constituído por três troncos cilíndricos de tijolo argamassado e pela igreja.

                               

                               

                               
Tradições, Lendas e Curiosidades
Bragança tem como feriado municipal o dia 22 de agosto. O seu orago é a Nossa Senhora das Graças (22 agosto).
Nos diferentes concelhos do distrito de Bragança, realizam-se romarias importantes: a festa de Santa Cruz, a 3 de maio;a festa a Nossa Senhora da Ribeira, no último domingo de maio; a festa a Nossa Senhora das Graças, de 12 a 22 deagosto; a festa a S. Bartolomeu, a 24 de agosto, e a festa a Nossa Senhora da Serra, a 8 de setembro, em Bragança; afesta do Concelho, onde se reúnem todas as padroeiras do concelho, que se realiza no último domingo de agosto, emCarrazeda de Ansiães; a da Senhora dos Montes Ermos, a 15 de agosto, em Freixo de Espada à Cinta; a festa de S.Pedro, a 29 de junho, em Macedo de Cavaleiros; a festa de Nossa Senhora das Graças, no primeiro domingo a seguir a15 de agosto, em Miranda do Douro; a festa de Nossa Senhora do Amparo, no primeiro domingo de agosto, e a festa doMártir S. Sebastião, no segundo domingo de setembro, em Mirandela; a festa de Nossa Senhora do Caminho, no últimodomingo de agosto, em Mogadouro; a da Nossa Senhora da Assunção, a 15 de agosto, em Torre de Moncorvo; a festade S. Lourenço, a 10 de agosto, e a festa de Santa Bárbara e Nossa Senhora da Saúde, também em agosto, emVimioso; e as festas a Nossa Senhora da Assunção, a 15 de agosto, e a de Santo António, no primeiro domingo desetembro, em Vinhais.
Tradicionalmente, são celebrados, em algumas aldeias dos concelhos do distrito, os rituais da "Festa dos Rapazes", da"Festa de Natal" e da "Festa a Santo Estevão".
A Festa dos Rapazes realiza-se entre 25 de dezembro e o dia dos Reis. Esta festa consagra os rapazes solteiros daaldeia, sendo a mesma presidida por um "juiz" ou por dois "mordomos", eleitos no último jantar desta celebração. O grupode rapazes ocupa-se fundamentalmente da morte de uma vitela, que irá servir a primeira refeição coletiva. Essesrapazes e o gaiteiro contratado assistem à Missa do Galo e, um pouco antes dela acabar, saem da igreja, envergam asmáscaras e os respetivos trajes e tomam posições estratégicas no sentido de forçar as pessoas que saem da missa aconcentrarem-se no largo da aldeia, onde terá lugar o "colóquio". O colóquio consiste na subida de um dos rapazes a umpalco improvisado com carros de bois, onde tira a máscara e, em verso, dá as boas-festas aos presentes; os outroscompanheiros, um após outro, comentam em tom burlesco ou sarcástico os acontecimentos ocorridos durante o ano.Terminado o "colóquio", o grupo e o gaiteiro iniciam uma visita a todos os moradores da aldeia, e estes fazem-lhesofertas. Finda a ronda, os rapazes juntam-se num terreno amplo, onde tem lugar o baile.
Existe um ritual típico durante a época natalícia, a Festa de Natal, na freguesia de Bemposta, do concelho deMogadouro. É uma tradição chamada "O Dia do Chocalheiro", que se realiza a 26 de dezembro e a 1 de janeiro, a partirda meia-noite. Neste ritual, as personagens intervenientes são meros pedintes ao serviço da igreja, percorrendo alocalidade a recolher esmolas, na companhia dos respetivos mordomos. O cargo do chocalheiro é leiloado todos os anospelo mordomo da festa. Na tradição local, a atuação do "chocalheiro" denuncia uma personalidade que aterroriza e quese coloca fora da lei e das convenções, mas é aceite porque contém um sentido de proteção da comunidade, sendoatravés dele que se normalizam certas forças estranhas que nesse período se creem desencadeadas.
Por volta dos dias 25 e 26 de dezembro, na freguesia de Ousilhão, do concelho de Vinhais, organiza-se a Festa a SantoEstevão ou a Festa dos Rapazes. A festa é dirigida por um "rei", que se faz acompanhar de dois rapazes - os "vassais".O rei, no dia 25 de dezembro, juntamente com um gaiteiro, quatro "moços" e um grupo de mascarados, visita todos osmoradores da aldeia, a cantar e a dançar, recebendo, em troca, uma oferenda. No dia seguinte de manhã, dá-se aMissa ao Santo e, de tarde, a população prepara a refeição coletiva, que integra a bênção da mesa pelo padre, atransferência de poderes do velho para o novo rei do próximo ano e o leilão dos géneros ofertados.
Na Sé do concelho de Miranda do Douro encontra-se uma estatueta do Menino Jesus da Cartolinha. Reza a lenda queem meados do século XVII, no meio de uma batalha entre o povo de Miranda e os Espanhóis, os Portugueses sesentiram muito cansados e com fome. De súbito, surgiu no meio da multidão, vindo não se sabe donde, um rapazinhocom uma espada em punho a dar-lhes forças e ânimo. Os Portugueses recobraram forças e lutaram com tal garra queobrigaram os Espanhóis a regressarem à sua terra. Entretanto, o menino desapareceu e o povo gritou "milagre: foi oMenino Jesus!".

Economia

Nas zonas cultivadas, como a do vale da ribeira da Vilariça, que é muito fértil, encontram-se a oliveira, o castanheiro ea vinha, além da amendoeira, que constitui uma das suas maiores riquezas. O distrito também produz trigo, centeio,batata, fruta e produtos hortícolas. Na pecuária, salienta-se a criação de gado lanígero e bovino, destacando-se desteúltimo a famosa raça Mirandesa.
O subsolo é rico em minérios, destacando-se o volfrâmio e o ferro.
A indústria encontra-se pouco desenvolvida, estando limitada aos ramos alimentar, madeireiro, da cortiça e deconstrução civil.
O turismo encontra-se em expansão e apresenta potencialidades no aproveitamento das características paisagísticas eculturais da região, bem como na exploração de atividades ligadas à caça, à pesca e aos desportos náuticos.
No artesanato típico confecionam-se artigos de cestaria, trabalhos em couro, trabalhos na forja, colchas de linho,colchas de lã, colchas de seda, toalhas e colchas de renda, artigos de tanoaria, produtos em madeira, instrumentosmusicais, artigos de latoaria, artigos de albardaria, ferragens, foles, peças de granito e miniaturas de casas tradicionaisem xisto.

Como referenciar este artigo:
Bragança. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013. [Consult. 2013-11-10].
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$braganca,2>.Bragança

Baixo Alentejo (Beja)

O Baixo Alentejo é uma província portuguesa sendo a sua capital a cidade de Beja.. Faz fronteira a Norte com o Alto Alentejo, no extremo Noroeste com a Estremadura, a Oeste com o Oceano Atlântico, a Sul com o Algarve e a Este com a Espanha (província de Badajoz, na Estremadura, e de Huelva, na Andaluzia).


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Baixo_Alentejo_(prov%C3%ADncia


Beja é uma cidade antiga, muito antiga...
No castelo, nos museus, nas igrejas e nos conventos poderá perceber como se foi construindo esta cidade. Mas conhecer Beja é também deixar-se levar pelas ruas estreitas... Percorrê-las pisando as pedras da calçada, ser transportado no tempo e explorar um labirinto rico em vivências e valores históricos e patrimoniais. Ver as portas, as janelas, os azulejos e as ferrarias… conhecer as pequenas histórias deste lugar.
A cidade também abre portas a um vasto património natural, com paisagens de perder de vista!
Convidamo-lo(a) a vir até nós e conhecer cada um destes lugares, que contam histórias que apetece ouvir…
Venha descobrir!
Castelo, Monumentos e Museus, Igrejas e Conventos






Pormenores Históricos e Artísticos, Natureza, Artesanato




Fonte:http://www.cm-
beja.pt/viewturismo.do2;jsessionid=FA5A2916454CBEA4F9429F1C2B6B6A70?numero=1249 beja.pt/viewturismo.do2;jsessionid=FA5A2916454CBEA4F9429F1C2B6B6A70?numero=1249 

Concelho de Idanha-a-Nova

Este, é um concelho, de que eu particularmente gosto, pq é uma zona do País que visito muito e onde normalmente passo férias!...
Viagem e visita ao concelho de Idanha-a-Nova
Localização :
Concelho do distrito de Castelo Branco, Idanha-a-Nova ocupa uma área de 1412.7 km2, abrangendo administrativamente dezassete freguesias e as vilas de Monsanto, Zebreira e Idanha-a-Nova, esta última sede concelhia. Localizado numa região de planalto, o concelho é limitado a Norte pelo concelho de Penamacor; a Oeste, pelos concelhos de Fundão e Castelo Branco; a Sul e a Leste, pelos rios Tejo e Erges que constituem uma longa linha fronteiriça, separando Idanha-a-Nova de Espanha. Os solos do concelho são em grande parte compostos por xisto, terciário e granito, sendo que a sua área florestal é constituída essencialmente por azinho, oliveira, sobro e carvalho negral.


História : 

A sede do concelho de Idanha-a-Nova parece ter tido origem num castelo, edificado em 1187 por D. Gualdim Pais. Em 1206, D. Sancho I atribuiu a este povoado, formado ao abrigo da fortaleza, o título de vila e doou-a aos Templários, ficando ao cargo deles a administração da povoação de Idanha-a-Nova. Em 1229, D. Afonso II confirmou a doação, dando-lhe foral e para a distinguir da antiga Idanha-a-Velha, denominou-a de Idanha-a-Nova; ainda no mesmo documento se ordena que se proceda ao repovoamento da Velha Egiptânea, Idanha-a-Velha; mas, apesar de todas as regalias oferecidas a quem se dispusesse a fixar residência na cidade decaída, só a partir do século XIII se verificou um leve repovoamento e reconstrução habitacional, ao contrário do que se sucedia em Idanha-a-Nova, que atraía cada vez mais pessoas para o seu termo, não demorando muito tempo a suplantar a todos os níveis a velha "civitas". Idanha-a-Nova foi-se desenvolvendo em volta do seu castelo, erguendo casas e templos; tal prosperidade se devia, não só à situação geográfica, propícia a uma melhor defesa militar, mas também ao facto de estar situada numa vasta campina irrigada pelo rio Ponsul, onde abundam os sobreiros, dos quais se aproveitam as bolotas e a cortiça, assim como abundam os carvalhos e as azinheiras. Em 1510, D. Manuel I, em manifesto reconhecimento do progresso de Idanha-a-Nova, concedeu-lhe Foral Novo a 1 de Junho. Em 1755, Idanha-a-Nova estava abrangida pela comarca de Castelo Branco, no entanto, com o passar dos anos, sempre em crescimento contínuo, um novo estatuto foi alcançado pela vila: tornou-se sede de concelho e mais tarde, cabeça de comarca.

Cultura e Turismo :
Idanha-a-Nova é um concelho de uma beleza paisagística e um património histórico notáveis. Dos valiosos conjuntos urbanísticos de Idanha-a-Nova e de Idanha-a-Velha à monumental aldeia de Monsanto; das pontes romanas sobre o Pônsul, nas imediações de Idanha-a-Velha e de Monsanto, aos pelourinhos e às igrejas, ermidas e capelas que se encontram em toda a parte, Idanha-a-Nova apresenta um património histórico, arquitetónico e cultural de grande valor. O concelho é igualmente detentor de uma grande tradição etnográfica, sendo de destacar as danças, as músicas e os cantos de raiz popular perpetuadas pela grande expressão de festividades realizadas no concelho. Para a divulgação e promoção das suas tradições, existem em Idanha-a-Nova vários grupos etnográficos que mantém uma ligação intensa às vivências do mundo rural. A variedade do repertório, a originalidade dos trajes, das danças e dos cantares, tornam o património etnomusical de Idanha dos mais interessantes do país. Idanha-a-Nova possibilita, durante todo ano, a prática de desportos ao ar livre que vão desde os simples percursos a pé, de bicicleta ou a cavalo, passando por tardes de pesca ou passeios de barco.

Idanha-a-Velha

Aldeia histórica de Monsanto :
Monsanto é construída em pedra granítica. Monsanto, avista-se na encosta de uma grande elevação escarpada, designada de o Cabeço de Monsanto (Mons Sanctus). Situa-se a nordeste de Idanha-a-Nova e irrompe repentinamente do vale. No ponto mais alto o seu pico atinge os 758 metros. A presença humana neste local data desde o paleolítico. A arqueologia diz-nos que o local foi habitado pelos romanos, no sopé do monte. Também existem vestígios da passagem visigótica e árabe. Os mouros seriam derrotados por D. Afonso Henriques e, em 1165, o lugar de Monsanto foi doado à Ordem dos Templários que sob orientações de Gualdim Pais, que mandou construir o Castelo de Monsanto. O Foral foi concedido pela primeira vez em 1174 pelo Rei de Portugal e retificado, sucessivamente, por D. Sancho I (em 1190) e D. Afonso II (em 1217). Foi D. Sancho I quem repovoou e reedificou a fortaleza que, entretanto, fora destruída nas lutas contra o Reino de Leão. Seriam novamente reparadas um século mais tarde, pelos Templários. Em 1308, o Rei D. Dinis deu Carta de Feira e, em 1510, seria El Rei D. Manuel I a outorgar de novo Foral e concedendo à aldeia a categoria de vila, em meados do século XVII, Luís de Haro (ministro de Filipe IV de Espanha), tenta cercar Monsanto, mas sem sucesso. No século XVIII, o Duque Berwik também cerca Monsanto, mas o exército português comandado pelo Marquês de Mina derrota o invasor nas difíceis escarpas que se erguem até ao Castelo. Monsanto foi sede de concelho no período 1758-1853. Um grave acidente no século XIX destruiu o seu Castelo medieval, pela explosão do paiol de munições. Nas últimas décadas, Monsanto tornou-se popularmente conhecida como "a aldeia mais portuguesa de Portugal", exibindo o Galo de Prata, troféu da autoria de Abel Pereira da Silva, cuja réplica permanece até hoje no cimo da Torre do Relógio ou de Lucano.

Lenda da Aldeia Histórica de Monsanto :
Esta é uma lenda de tradição religiosa popular. E conta-nos a história de Ricarda, uma mulher com um feitio horrível. Barafustava com as vizinhas e facilmente passava aos insultos. Toda a gente se afastava dela, família e amigos, não havia quem a conseguisse aturar. A única pessoa que a olhava com bondade era um santo homem que ninguém sabia de onde viera e que habitava uma gruta escavada numa rocha. Ninguém sabia o seu nome mas como ele dizia que amava a Deus e a tudo o que existia na natureza, ficou conhecido por Amador. Como era sábio e de uma grande bondade, muitos eram os que o visitavam para pedir conselhos ou conversar com ele. Como pagamento recebia agua fresca, pão ou muito excepcionalmente uma peça de fruta. Ricarda também visitava Amador mas nunca mudava de atitude. Queixava-se de toda a gente, em resumo estava sempre de mal com a vida. Tanto fez, tantos inimigos arranjou que um dia teve de partir para longe. Quando voltou trazia com ela um filho pequeno, mas a mesma raiva no coração. Como era de esperar o único que a recebeu com bondade foi Amador. Interessou-se pelo menino e pediu-lhe que o deixasse baptizar, mas Ricarda respondeu torto como de costume. Praguejava também contra a criança dizendo que o menino era chorão e que em vez de amigos mais depressa arranjaria diabos que o levassem para o inferno. Ao dizer estas palavras, levantou-se um vendaval, o sol desapareceu atrás de uma nuvem avermelhada e ouviram-se gargalhadas sinistras. Um bando de demónios levou o menino e na mesma altura o chão abriu-se e “engoliu” a amarga Ricarda. Amador rezou com tal fé pelo menino que os demónios o largaram em cima de uma rocha, sem um único arranhão. O bondoso homem recolheu o menino e tratou dele, contando com a ajuda de uma corça que aparecia para dar leite ao menino sempre que este tinha fome. Muitos se ofereceram para o ajudar, mas Amador dizia que enquanto a corça viesse dar leite ao menino, não precisava de mais nenhuma ajuda. E a corça nunca faltou e o menino foi crescendo sempre junto do seu amigo a quem se afeiçoou. Ambos adquiriram a fama de santos e junto a gruta onde viviam ergueu-se uma capela que ainda hoje lá está e se chama Ermida de São Pedro de Vir-a-Corça.


Gastronomia :
A gastronomia do concelho de Idanha-a-Nova é bastante variada, refletindo as tradições de uma zona de transição, sendo de destacar: o queijo de ovelha de Idanha-a-Nova; os pratos confeccionados com borrego, carneiro e cabrito; os enchidos; os pratos de caça. Na doçaria, sobressaem as broas de mel, os borrachões, os bolos de azeite e o bolo doce da Páscoa.
                                        
Veja também receita em http://viajandoaojardimdossabores.blogspot.pt/2013/12/borrachoes.html
Fonte: http://carlosmartins20.blogspot.pt/2013/03/viagem-e-visita-ao-concelho-de-idanha.html

Minho ( Nossa Senhora da Lapa)

Percorra Novos Horizontes, quer mostrar-vos as zonas de Portugal, que merecem, pela sua beleza, serem visitadas, assim como a cozinha Tradicional e a cozinha Conventual, tão apreciada por quem nos visita. Não podia deixar de vos mostrar um pouco deste Portugal, um País pequeno, mas GRANDE na sua história e nas suas Tradições...

O Minho é uma província tradicional (ou região natural) portuguesa, 

Por outro lado, podia dividir-se em duas regiões: o Alto Minho, correspondente ao distrito de Viana do Castelo, e o Baixo Minho, correspondente ao distrito de Braga.

Santuário da Nossa Senhora da Lapa
                        
Situado no sopé da Serra da Cabreira, Freguesia de Soutelo, concelho de Vieira do Minho, Distrito de Braga.
Trata-se de um edificio construído a partir de uma gruta natural, onde diz a tradição, ter sido encontrada em 1805 por uma pastorinha, uma imagem da Virgem. Perto do local tinha existido uma ermida fundada no final do sec.XVII, mas abandonada no século seguinte. A aparição foi interpretada como sinal de que a senhora exigia a reconstrução da sua capela, o que foi prontamente cumprido. A ermida foi edificada de modo a usar a gruta como altar, e foi criado um amplo adro capaz de acolher o povo em romaria anual. Cumprida desde então no segundo domingo de Julho.